terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Posso?

Não quero prometer. Sempre que digo aos meus pais "sim, eu prometo que vou tirar melhores notas" ou "sim pai, prometo que não ando mais à briga com os gémeos", ambos sabemos que isso não vai acontecer, mas mais uma vez eu tento cumprir, e eles tentam acreditar em mim. A única coisa que posso prometer é que vou continuar agostar muito de ti, para sempre. Prometo.
Mas eu juro, juro que não vou deixar continuar esta situação, este despedaçar de corações.
A minha professora de espanhol está grávida, e isso faz-me lembrar de quando dizias que tinha um ar maternal, umas maminhas de grávida e que estavas para ver a educação que vou dar aos meus filhos... Quero ter-te lá nesse momento. Quando o bebé nascer, nos seu aniversários, no seu casamento... Quero que continues a viver comigo a minha vida, porque tu fazes parte dela! Afinal de contas continuo a rir contigo, a cantar contigo, a sonhar contigo... a fazer tudo contigo, mesmo que tu não o saibas. ( Por falar em bebés, como vão as crias do Zé? )
Estás demasiado entranhada em mim para te deixar ir embora. Quero-te outra vez. Quero continuar a escrever a nossa história. Temos demasiado para mostrar ao mundo.
Posso acordar amanhã e agir como se não tivesse passado nada, podemos?
Posso voltar, podemos?
Tenho saudades do "o que é que fazemos na quinta?".
Tenho saudades. "E não são muitas. E não são poucas. Bastantes."

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