domingo, 21 de março de 2010

Memorando de uma pseudo-adulta.

Está um dia perfeito para te ter
Olhar-te nos olhos e com eles te envolver.
E quando nesse dia que é perfeito
Te encostas ao meu peito,
Sinto que a luz de que és feito
foi só para eu te escolher.



Sento-me ao teu lado e olho-te
Passo a mão na água e molho-te.
Observo-te, digo o que os teus olhos verdes pedem,
"Amo-te".


E é nestes dias perfeitos
Que julgo que perdi a identidade
Foram-se a vaidade e a insensibilidade
Do meu corpo, que cresceu.
E ao mesmo tempo com ternura e simplicidade
Fazes dele, teu.

Tentas roubar-me um beijo
com ar de criança travessa.
Confesso, és tudo o que eu desejo,
sim, faz com que aconteça.

Sei que à noite gritas por mim.
consigo ouvi-lo.
e o grito que retenho no peito, é para ti,
é pena que só saiba reprimi-lo.



Não é nestes versos que moram os meus bizarros sentimentos.
Não é na escrita que estão os nossos constrangimentos.
Tudo isso mora nos dias perfeitos que passamos,
Quando a brisa passa
E calmamente, nos amamos.


10 meses a crescer contigo.

MARGOT

(peço desculpa pela demora no post. brevemente, relatório sobre Barcelona ;) )

1 comentário:

  1. Foi a primeira vez que aqui vim. Totalmente ao acaso entrei e li vários posts. fiquei intrigada... a minha veia de curiosa despertou,li com mais atenção e consegui perceber a autora de tão geniais textos. Não te conhecia assim, fiquei impressionada. Parabéns Margot

    I.V.

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